Linguagem circense
Os Circos, ao reunir números, famílias e trupes diferentes, sempre contou com artistas de diversas nacionalidades o que gerou uma mescla de línguas. Algumas palavras encontradas na Exposição Mundo do Circo, são apresentadas sem estarem detalhadas por um glossário, uma vez que o contexto das descrições já deixam evidente do que se trata.
Por exemplo, ao escrever Portô já se entende que é quem porta, que carrega o outro artista que faz evoluções. A palavra vem do francês Porteur e, como diversas outras palavras utilizadas nos circos brasileiros, por meio de corruptelas, adaptações e transformações feitas naturalmente pelo uso cotidiano da língua, ganham sonoridade e escrita diferentes.
Muitas dessas expressões estão ligadas às funções, especificidades técnicas e equipamentos. Aliás, equipamentos no caso do Circo, no que se refere aos que são utilizados nos números, se chamam aparelhos.
O Apresentador pode ser chamado de Cabaretier. Já o Mestre de Pista pode até se entender também Apresentador, o que de fato acontece, mas é essencialmente quem organiza o funcionamento do espetáculo antes e durante seu acontecimento.
Como todo grupo social, os circenses têm alguns elementos comuns de linguagem. Expressões e nomes das atividades, com muitas especificidades, podem deixar quem é de fora da tradição circense, perdido nas conversas:
Esse rabolista é rasca! Não vai participar do charivari nem usar uma lonja.
Fácil? A tradução seria mais ou menos assim:
Esse coringa, artista preparado para substituir outros dominando várias habilidades, é um artista fraco e mal preparado que é descuidado. Não vai participar do número final onde cada um faz um rápido truque em um número coletivo nem que ele use o cinto de segurança de truques aéreos.
Palavras e expressões próprias compõem o mundo dos circenses que na brincadeira podem se chamar de cirqueiros. Mas se alguém de fora usar cirqueiro estará sendo pejorativo e preconceituoso.
Existem algumas tentativas de reunir as diversas línguas que se fala dentro da lona, bem como outras mais amplas de se organizar os saberes circenses. Certamente, a difusão de seus significados podem ampliar o conhecimento e a paixão do público pelas artes circenses.
Por exemplo, ao escrever Portô já se entende que é quem porta, que carrega o outro artista que faz evoluções. A palavra vem do francês Porteur e, como diversas outras palavras utilizadas nos circos brasileiros, por meio de corruptelas, adaptações e transformações feitas naturalmente pelo uso cotidiano da língua, ganham sonoridade e escrita diferentes.
Muitas dessas expressões estão ligadas às funções, especificidades técnicas e equipamentos. Aliás, equipamentos no caso do Circo, no que se refere aos que são utilizados nos números, se chamam aparelhos.
O Apresentador pode ser chamado de Cabaretier. Já o Mestre de Pista pode até se entender também Apresentador, o que de fato acontece, mas é essencialmente quem organiza o funcionamento do espetáculo antes e durante seu acontecimento.
Como todo grupo social, os circenses têm alguns elementos comuns de linguagem. Expressões e nomes das atividades, com muitas especificidades, podem deixar quem é de fora da tradição circense, perdido nas conversas:
Esse rabolista é rasca! Não vai participar do charivari nem usar uma lonja.
Fácil? A tradução seria mais ou menos assim:
Esse coringa, artista preparado para substituir outros dominando várias habilidades, é um artista fraco e mal preparado que é descuidado. Não vai participar do número final onde cada um faz um rápido truque em um número coletivo nem que ele use o cinto de segurança de truques aéreos.
Palavras e expressões próprias compõem o mundo dos circenses que na brincadeira podem se chamar de cirqueiros. Mas se alguém de fora usar cirqueiro estará sendo pejorativo e preconceituoso.
Existem algumas tentativas de reunir as diversas línguas que se fala dentro da lona, bem como outras mais amplas de se organizar os saberes circenses. Certamente, a difusão de seus significados podem ampliar o conhecimento e a paixão do público pelas artes circenses.