Proibição de animais
Não existe uma lei nacional que proíba a exibição e doma de animais em Circos, porém, a prática está extinta no Brasil há praticamente 20 anos, quando algumas cidades do país iniciaram a proibição por leis municipais. Depois, alguns estados fizeram leis próprias. Embora alguns estados ainda não possuam uma regulação específica, os Circos sentiram o impacto econômico das primeiras proibições e a inviabilidade fez a atividade sumir dos picadeiros.
A doma sempre se definiu, como o nome diz, pelo domínio dos seres humanos sobre os animais. Essa característica, que se ressalta diante de uma expressão performática, reafirma a condição de vulnerabilidade dos animais e transmite uma ideia de poder ilimitado, de imposição pela força e violência de quem faz a doma. Enfim, uma representação que, embora pareça carregada de encantamento, traz em sua essência a prática organizada da crueldade como maneira de exercer e exibir poder.
Importante dizer que as artes, por mais libertadoras que pretendam ser, também reproduzem estruturalmente valores histórica e socialmente equivocados que necessitam, e ainda necessitam, serem transformados.
A tradição circense foi rompida com a proibição de animais e ainda se ressente de como aconteceu, deixando seus animais, muitas vezes, em situação de abandono e morte. A realidade é que hoje os Circos brasileiros não têm mais animais.
O cinema e a televisão ainda utilizam animais reais em cena, mas nessas atividades artísticas muitas mudanças têm transformado o modo de produção. As tecnologias permitem, no audiovisual, a criação de animais em ação, incluindo imagens realistas onde o espectador acredita ser um animal real. A criatividade é capaz manter os animais em cena, com forte simbologia, para que se possam contar histórias, expressar emoções e pensamentos, por serem elementos importantes para determinadas narrativas.
O imaginário ligado à beleza dessa grande força da Natureza tem muito a ser trabalhado pela linguagem circense, que pode se libertar de sua tradição já ultrapassada. Ainda existe um caminho a percorrer pelos Circos que podem, assim como fazem as outras artes cênicas (Teatro, Dança e Ópera), representar o amor aos animais por meio de bonecos, alegorias, adereços e também por expressões dos corpos dos artistas. Certamente, um recomeço importante e que inclui muito aprendizado.
A doma sempre se definiu, como o nome diz, pelo domínio dos seres humanos sobre os animais. Essa característica, que se ressalta diante de uma expressão performática, reafirma a condição de vulnerabilidade dos animais e transmite uma ideia de poder ilimitado, de imposição pela força e violência de quem faz a doma. Enfim, uma representação que, embora pareça carregada de encantamento, traz em sua essência a prática organizada da crueldade como maneira de exercer e exibir poder.
Importante dizer que as artes, por mais libertadoras que pretendam ser, também reproduzem estruturalmente valores histórica e socialmente equivocados que necessitam, e ainda necessitam, serem transformados.
A tradição circense foi rompida com a proibição de animais e ainda se ressente de como aconteceu, deixando seus animais, muitas vezes, em situação de abandono e morte. A realidade é que hoje os Circos brasileiros não têm mais animais.
O cinema e a televisão ainda utilizam animais reais em cena, mas nessas atividades artísticas muitas mudanças têm transformado o modo de produção. As tecnologias permitem, no audiovisual, a criação de animais em ação, incluindo imagens realistas onde o espectador acredita ser um animal real. A criatividade é capaz manter os animais em cena, com forte simbologia, para que se possam contar histórias, expressar emoções e pensamentos, por serem elementos importantes para determinadas narrativas.
O imaginário ligado à beleza dessa grande força da Natureza tem muito a ser trabalhado pela linguagem circense, que pode se libertar de sua tradição já ultrapassada. Ainda existe um caminho a percorrer pelos Circos que podem, assim como fazem as outras artes cênicas (Teatro, Dança e Ópera), representar o amor aos animais por meio de bonecos, alegorias, adereços e também por expressões dos corpos dos artistas. Certamente, um recomeço importante e que inclui muito aprendizado.
