Curiosidades da vida no Circo
Muitas curiosidades cercam o universo circense e criam no imaginário lendas, expressões que mitificam os circenses.
No Brasil, uma marca divertida dos desfiles circenses é o Palhaço ir montado num burrico, sentado ao contrário, voltado para trás para chamar o público e brincar com as crianças. Assim nasceram as chulas, canções com jogo de pergunta e resposta, puxadas pelo Palhaço:
“ _Hoje tem espetáculo?”
E o povo vai respondendo:
“ _Tem sim, sinhô!...
_É às oito da noite?
_ É, sim, Sinhô!”
Uma expressão curiosa e que já criou situações embaraçosas para circenses é “enterrar o morto”. Dita assim, sem explicação, pode ser assustador mesmo. Na verdade, se trata de um termo utilizado sobre a montagem da lona. Quando um peso grande é colocado para dar lastro e tencionar os mastros que sustentam a lona, faz-se um buraco grande, muito parecido com uma cova. Por isso, o peso, tão importante para o Circo ficar em pé e firme, é chamado de morto.
Não são poucas as histórias de circenses que, conversando sobre seu trabalho, ao falarem de enterrar o morto, tenham se envolvido em encrencas e até pararem na delegacia para dar explicações.
Se você chegar a um Circo fora do horário de espetáculos não atravesse o picadeiro. Muito menos entre pela parte de trás da lona. Superstição? Pode até parecer que o circense vai dar a impressão de que é realmente uma superstição, já que o desconforto será visível.
Mas, na realidade, são situações que geram problemas bem objetivos. Se você passar pelo picadeiro, o palco das apresentações, pode estar interferindo em algum ensaio que, além de atrapalhar a concentração aumentando riscos, também estará correndo perigo.
Não se entra na casa de quem não se tem intimidade sem pedir licença e chegar pela parte de trás da lona é uma invasão à casa do circense.
Quando você é um circense dedicado, ou vem de fora e mostra paixão pelo Circo, vão dizer que você tem serragem nas veias. A serragem, raspas de madeira, são elementos importantes na vida do Circo, pois cobrem a parte central da pista, nome do picadeiro, pois sobre ela os cavalos trotam melhor. É algo muito valoroso, que determina o formato e estilo de vida dos circenses. Ter serragem nas veias é conhecer e amar profundamente o Circo.
A Lenda do Nariz Vermelho
Porque o nariz do palhaço é vermelho?
Diz a lenda que, em Londres, por volta do século XVII, eram comuns os encontros nos hipódromos para assistir demonstrações de cavalos. Em meio ao nevoeiro várias pessoas da cidade se encontravam para conversar. Beber ajudava a passar o frio.
Estas demonstrações eram feitas por oficiais da cavalaria que saltavam sobre barreiras e obstáculos. Dizem que, certa vez, um soldado raso, cuja obrigação era colocar as barreiras para os saltos, chegou cedo demais ao estábulo. Como fazia muito frio, bebeu um pouco além da conta. Bêbado, pegou, por engano, o uniforme de um outro soldado muito alto e gordo. Com as roupas desengonçadas lá foi ele colocar as barreiras e logo na primeira, diante de todos, tropeçou. Foi uma gargalhada geral. Ele tentou se recompor, mas ao ver o Capitão muito nervoso saiu correndo de medo e tropeçou novamente. Todos riam e aplaudiam.
Escondido, ficou esperando pela bronca do Capitão. Mas, para sua surpresa, o Capitão chegou contente com o que tinha acontecido. Afinal de contas, o público estava feliz. O Capitão o convocou para que todos os dias fizesse o mesmo: por roupas largas; tropeçar nos obstáculos; fugir de medo... O soldado logo perguntou:
_ Então vou poder beber todos os dias?
_ Não! -- respondeu o capitão -- Para que você pareça um bêbado vamos pintar o seu nariz de vermelho.
E foi assim, por causa do frio e da bebida, que deixam o nariz vermelho, que teria surgido o primeiro nariz de palhaço. É uma lenda. Se é verdade, ninguém sabe.
No Brasil, uma marca divertida dos desfiles circenses é o Palhaço ir montado num burrico, sentado ao contrário, voltado para trás para chamar o público e brincar com as crianças. Assim nasceram as chulas, canções com jogo de pergunta e resposta, puxadas pelo Palhaço:
“ _Hoje tem espetáculo?”
E o povo vai respondendo:
“ _Tem sim, sinhô!...
_É às oito da noite?
_ É, sim, Sinhô!”
Uma expressão curiosa e que já criou situações embaraçosas para circenses é “enterrar o morto”. Dita assim, sem explicação, pode ser assustador mesmo. Na verdade, se trata de um termo utilizado sobre a montagem da lona. Quando um peso grande é colocado para dar lastro e tencionar os mastros que sustentam a lona, faz-se um buraco grande, muito parecido com uma cova. Por isso, o peso, tão importante para o Circo ficar em pé e firme, é chamado de morto.
Não são poucas as histórias de circenses que, conversando sobre seu trabalho, ao falarem de enterrar o morto, tenham se envolvido em encrencas e até pararem na delegacia para dar explicações.
Se você chegar a um Circo fora do horário de espetáculos não atravesse o picadeiro. Muito menos entre pela parte de trás da lona. Superstição? Pode até parecer que o circense vai dar a impressão de que é realmente uma superstição, já que o desconforto será visível.
Mas, na realidade, são situações que geram problemas bem objetivos. Se você passar pelo picadeiro, o palco das apresentações, pode estar interferindo em algum ensaio que, além de atrapalhar a concentração aumentando riscos, também estará correndo perigo.
Não se entra na casa de quem não se tem intimidade sem pedir licença e chegar pela parte de trás da lona é uma invasão à casa do circense.
Quando você é um circense dedicado, ou vem de fora e mostra paixão pelo Circo, vão dizer que você tem serragem nas veias. A serragem, raspas de madeira, são elementos importantes na vida do Circo, pois cobrem a parte central da pista, nome do picadeiro, pois sobre ela os cavalos trotam melhor. É algo muito valoroso, que determina o formato e estilo de vida dos circenses. Ter serragem nas veias é conhecer e amar profundamente o Circo.
A Lenda do Nariz Vermelho
Porque o nariz do palhaço é vermelho?
Diz a lenda que, em Londres, por volta do século XVII, eram comuns os encontros nos hipódromos para assistir demonstrações de cavalos. Em meio ao nevoeiro várias pessoas da cidade se encontravam para conversar. Beber ajudava a passar o frio.
Estas demonstrações eram feitas por oficiais da cavalaria que saltavam sobre barreiras e obstáculos. Dizem que, certa vez, um soldado raso, cuja obrigação era colocar as barreiras para os saltos, chegou cedo demais ao estábulo. Como fazia muito frio, bebeu um pouco além da conta. Bêbado, pegou, por engano, o uniforme de um outro soldado muito alto e gordo. Com as roupas desengonçadas lá foi ele colocar as barreiras e logo na primeira, diante de todos, tropeçou. Foi uma gargalhada geral. Ele tentou se recompor, mas ao ver o Capitão muito nervoso saiu correndo de medo e tropeçou novamente. Todos riam e aplaudiam.
Escondido, ficou esperando pela bronca do Capitão. Mas, para sua surpresa, o Capitão chegou contente com o que tinha acontecido. Afinal de contas, o público estava feliz. O Capitão o convocou para que todos os dias fizesse o mesmo: por roupas largas; tropeçar nos obstáculos; fugir de medo... O soldado logo perguntou:
_ Então vou poder beber todos os dias?
_ Não! -- respondeu o capitão -- Para que você pareça um bêbado vamos pintar o seu nariz de vermelho.
E foi assim, por causa do frio e da bebida, que deixam o nariz vermelho, que teria surgido o primeiro nariz de palhaço. É uma lenda. Se é verdade, ninguém sabe.